Pedrinho juntamente com o volante Bryan García tiveram seus nomes citados em investigação no Ministério Público de Goiás sobre a operação penalidade máxima. Ambos ainda não foram denunciados
O Athetico-PR anunciou nesta sexta-feira (12) a rescisão de contrato do lateral-esquerdo Pedrinho, revelado pelo Vitória, em decorrência da operação Penalidade Máxima. O jogador, juntamente com seu colega de clube, Bryan García, que também foi demitido, já estavam afastado pela diretoria após ser citado na denúncia do Ministério Público de Goiás (MP-GO), que apura um esquema de manipulação de apostas. Pedrinho teria recebido uma quantia de dinheiro para receber cartão amarelo no jogo entre Athletico-PR e Cuiabá no Brasileirão 2022.
Ele ainda não é investigado pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO), mas prints indicam que o jovem de 20 anos teria recebido R$ 80 mil de apostadores para tomar um cartão amarelo. A punição ocorreu aos 48 minutos do segundo tempo, quando o jogo estava empatado em 2 a 2. Pedrinho perdeu a bola no campo de ataque e cometeu uma falta grave no adversário na sequência.
De acordo com o GE, o advogado Henrique Melo, representante de Pedrinho, disse que foi comunicado e respeita o posicionamento do Athletico-PR. Ele reiterou que "o jogador não foi indiciado e nunca manteve nenhum contato, seja por qualquer meio de comunicação, com os indiciados na operação e estará à disposição das autoridades e em momento oportuno se manifestará".
Já a defesa de Bryan García não vai se pronunciar.
Revelado nas categorias de base do Vitória, Pedrinho subiu ao profissional pela primeira vez em 2020, quando fez um jogo. Na temporada seguinte teve mais regularidade: atuou em 33 partidas e deu uma assistência. O mesmo deixou o Vitória em 2021 quando foi negociado junto ao Furacão. A saída do jogador, na gestão de Paulo Carneiro, foi alvo de polêmicas já que o Vitória rescindiu o contrato do atleta antes de receber o pagamento do Athletico e por pouco o rubro-negro baiano não ficou sem receber pela venda.
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