A muito tempo que o estilo de jogo brasileiro vem mudando, a individualidade dos atletas, com lances plásticos, arrancadas e dribles desconcertantes ganha espaço um estilo de jogo mais coletivo, com mais estratégias boladas, mas uma característica que se perdeu em nosso futebol, foi a do clássico camisa 10, não me refiro somente a um goleador, mas daquele 10 que pensa, cria , enxerga o jogo de maneira que nem os colegas conseguem entender como ele viu “aquele espaço no campo”, um camisa 10 estilo Alex ( ex-Palmeiras / Fenerbahçe /Cruzeiro ), Petkovic (ex - Vitoria / Flamengo /Fluminense ), me refiro a um estilo de jogo “Alá Ricardinho” maestro do Corinthians no final dos anos 90 e início dos anos 2000, Juninho Pernambucano ídolo no Vasco, Lion-FRA entre outros craques que eu possa citar aqui onde a assistência se torna tão prazerosa quanto um gol marcado.
E atualmente dos 22 clubes que disputam a Serie A do Campeonato Brasileiro 2023, poucos , ou quase nenhum se aproxima destas características, exceto ele: Paulo Henrique Ganso. Visão de jogo impar, criatividade, controle de bola, fino nos fundamentos, frieza, tranquilidade, passes refinados, estilo esse que havia perdido espaço devido a velocidade que vem sendo imprimida nos jogos, mas que atualmente voltou a mostra a sua importância.
Ganso voltou a ser a engrenagem necessária para um meio campo eficaz, e vem ajudando o Fluminense a alcançar as vitórias e um futebol que dar gosto de ser assistido, após uma saída polêmica do Santos, de uma passagem apagada no São Paulo e na Europa quando atou pelo Sevilla-ESP e de uma lesão no joelho, sua retomada no Fluminense, principalmente coma chegada do professor Fernando Diniz, tem sido digna de um destaque e atenção maior de todos, confiança recuperada, a esperança de um camisa 10 a moda antiga.
Por isso em minha humilde opinião afirmo que:
Estamos diante do Último Maestro do Futebol Brasileiro.
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